Catalisado no vazio
Esse tudo que não há,
Só de pensar eu esvazio
Onde nada nunca está.
E imerso na dimensão
Desse espaço e tempo,
Descompassados estão
Tudo que é momento.
Um lapso, a brevidade,
O tédio da eternidade
De sentir, mas não fluir.
O sonhar é um desvario
No oco eco do assovio
Que tanto teima repetir.
(André Bianc)
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