As intenções
retilíneas das suas curvas
São sinuosas
na minha linha incerta,
Nesse diedro
do desejo que turva
Teu olhar
ansioso para a volúpia reta.
O brilho
rijo do ângulo que obtém
Seus seios
longilíneos nessa perpendicular,
Ao anseio sagrado
desse vai é vem
Que advém o
meu ser sobre o seu estar.
E a noite
inventando seus planos...
Nossos
corpos escondidos sob os panos
Da sentença
matemática que anuncia:
A inexatidão
dos opostos sentidos
Dos celerados
sonhos e gemidos.
O amor verdadeiro
a tudo renuncia.
(André
Bianc)
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