Quero o que
ainda não existe
Mas que
resiste em seu querer,
Crer nesse
nada que consiste
E insiste
dentro do meu ser.
Esse poder
que nos alcance
E que talvez
balance o coração,
Nas mãos um
traço que lance
A nuance da
pretérita paixão.
Um estado
doce de demência
Nosso desejo
é a consequência
De uma
entranha sintonia.
E vamos
transcendendo nos versos
Viajando por
nossos universos
Nessa rota
iluminada da poesia.
(André
Bianc)
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