Para o mesmo endereço mudei
Retornei assim de onde vim,
Enfim então me descompensei
E decepcionei o ciclo do meu fim.
Crente e contente eu encontrei
E tropecei no mesmo caminho,
No desalinho que então provei
Quebrei a taça do mesmo vinho.
A novidade que é a rara mesmo
E rasa dum passado a esmo
Amansa a vontade de me matar.
Nessa vulgar de raríssima hora
Divagar nesse devagar que devora
O tempo sempre no mesmo lugar.
(André Bianc)
Nenhum comentário:
Postar um comentário