O amor é um
estorvo
Corpo
estirado no fluxo
Um
regurgitar, o refluxo
Da carniça
de um corvo.
Digo isso
calmamente
Amo, mas me
comovo,
Com a
inocência doente
Das pedras
que não movo.
Mas eis que
de repente
Ela, a maçã
e a serpente
E a crença
desse povo.
Uma visão deslumbrante
Dum
sentimento delirante
E eu errando
de novo.
(André
Bianc)
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