Meu amor é transgênico
Uma rara mutação,
Do mel real ao arsênico
A corrosiva efusão.
O débil antagonismo
Eu nunca tenho razão,
Egocentrismo e cinismo
O cataclismo, a erosão.
Narciso, as convivências
As demências e falências
Ao fim estarei coberto.
Da vã e inútil filosofia
Intrínseca na sinestesia
Desse amor tão deserto.
(André Bianc)
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