E a tarde me leva
Ao raro solstício
Pequeno artifício
Luz brilha na treva.
Pudera eu cansado
Erguer a esperança
Da vela que alcança
O remo quebrado.
Ah, quem me dera!
Sonhar a nova era
Nos pés quebra mar
E fazer uma pulseira
De conchas e eiras
De um eterno sonhar.
(André Bianc)
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