Porta encostada
Um vento tardio
A voz aveludada
Manto sombrio.
A hora suicida
Na cama alada
Paixão distraída
A fé abalada.
E sangra talvez
Pela última vez
Nossos fluídos.
Corpos, tremores
Amor, vapores
Tempos idos.
(André Bianc)
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