Que antro é o meu coração.
Quiçá um gélido necrotério
Defuntas paixões, pretérito,
Num arcabouço de ilusão.
Quiçá um gélido necrotério
Defuntas paixões, pretérito,
Num arcabouço de ilusão.
Mas continua sagaz e batendo
Como sinos das torres caídas
Anunciando e nada retendo
Todas as lágrimas escorridas.
Como sinos das torres caídas
Anunciando e nada retendo
Todas as lágrimas escorridas.
Passa a vida marcando
O amor alheio sangrando
Pelas veredas invernais.
O amor alheio sangrando
Pelas veredas invernais.
E direi com a dura certeza
Que o melhor ficou na mesa
Os seus encantos carnais.
Que o melhor ficou na mesa
Os seus encantos carnais.
(André Bianc)
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