Temo o que
ainda não despertou
Inusitados ódios-ócios
reprimidos,
A covardia que
a sanidade enterrou
Na débil cognição
dum vago sentido.
Travestido
em cordeiros impossíveis
Eis o homem
que em mim formou,
Múltiplos de
compaixões horríveis
Na desconexão
hostil que frustrou.
As sepulcrais
eternidades depostas
Estática ira
nas faces decompostas
Pela
ferrugem rude e entronizada.
Nos átomos
de núcleos mutilados
Que subjazem
nos seres jubilados
Sou uma mera
suposição ignorada.
(André
Bianc)
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