segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Fantasiosamente...

Da alma, o historiador,
A catastrófica memória
Nosso tempo demolidor
Ficção a nossa retórica.

Foi ascensão espantosa
As Juras veementes
Entre rosas e serpentes
As delícias venenosas.

Minha sombra ainda figura
E transmutam tessituras,
No seu corpo-geografia.

E eu sempre desmedido
No teu gozo suprimido
Nossa paixão é fantasia.


(André Bianc) 

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