sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Falha

O coração pede clemência
Os olhos veem perplexidades
A alma conspira demências
E o corpo as suas vontades.

Neste cenário eu não alinho
O tudo que sou e quero ter
Pois entre a água e o vinho
Ambos o meu desejo é beber.

E afogado nessa dimensão
Dúbio, entre o sim e o não,
Busco um contentamento.

Mas por falta de um sentido
Penso que fui sem ter ido
É falha a percepção do tempo.


(André Bianc)

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