A crueldade
com que te amo
É digna dos
grandes canalhas
O prazer em
cortes de navalhas
Rosas
sangrentas em ramo.
Mas você
louca e desatinada
Deixa-se
levar por essa tormenta
Trasbordando
a dor que alimenta
O meu gozo
afogado que mata.
As intempéries
do tempo refeito
Dormes
depois sobre o meu peito
Sonhando com
tantas maravilhas.
E eu já
satisfeito e contentado
Tento sonhar
e virar para o lado.
Oceano de
fêmeas, eu sou as ilhas.
(André
Bianc)
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