É um mosaico de perspectivas
As sombras das angustias indivisíveis,
Seccionadas por vozes intuitivas
Em linguagens incompreensíveis.
Assim percebo a perda do contato
Dos dúbios valores convencionais,
Represo o conflito e logo trato
De recompor o pensamento fugaz.
No desapego reflexivo delibero
Os súbitos tons da existência,
Por osmoses ou catarses, reitero
A dissolução da vã consciência.
E toda esta evasiva contemplação
Falsa testemunha da palavra escrita,
Entre o criador e a criatura, a devoção
Subjaz a verdade nunca dita.
domingo, 13 de novembro de 2011
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