quinta-feira, 14 de maio de 2009
Cigana
Na palma da mão
Um sinal.
O que ficou daquela esperança?
Das certezas ingênuas de criança.
As esperanças e intrigas
Como algo sobrenatural.
Ficou suspensa na poeira?
Num pensamento qualquer exato,
Retratado em óleo abstrato
Ou como queira.
E agora é surreal.
Tas vagas previsões ?
Teus conturbados sentidos,
Anéis, vestidos rodados e cordões.
Em quais corações perdidos?
Alheios ao bem e o mal.
Talvez no etéreo movimento
Na respiração mais profunda,
Onde todo sangue inunda
Como um corte visceral.
E nada entenderei
Um dia ...
Do prazer ao sofrimento.
Na palma da mão
Um sinal.
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