O peso da vida nas costas
E uma oculta estranheza,
A alma servida em postas
E salgada sobre a mesa.
Assim somos bem servidos
E devorados com prazer,
Pelos Deuses subvertidos
Onde a crença é obedecer.
E por conta desse desatino
Eles culpam o falso destino
O descalabro de apenas crer!
E engolindo essas verdades
Vomitando nossas vontades
Vamos imaginando viver.
(André Bianc)
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