Somos um hiato
O interstício vão,
A pausa, senão
De um novo ato.
Ter no intervalo
Pouco que resta,
O amor que calo
Ao fim da festa.
Depois me mato
Eu mesmo ingrato
É pura imaginação.
E nós dois juntos
Sentimentos defuntos
Em um só coração.
(André Bianc)
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