segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Juntos

Somos um hiato
O interstício vão,
A pausa, senão
De um novo ato.

Ter no intervalo
Pouco que resta,
O amor que calo
Ao fim da festa.

Depois me mato
Eu mesmo ingrato
É pura imaginação.

E nós dois juntos
Sentimentos defuntos
Em um só coração.


(André Bianc)

Nenhum comentário: