Eu gosto dos
poemas
Daqueles
desgraçados
Dos versos
lanhados
De açoites e
dilemas.
Gosto das
obscuridades
Dos sem
esperanças,
Em letras de
maldades
E muitas intemperanças.
O poema
serve para cortar
Ferir, sangrar
e dilacerar...
E jogar nos
úmidos porões.
Ao fim, sem
nenhum remorso,
Cortarão os
corações trevosos
Numa
hemorragia de ilusões.
(André
Bianc)
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