Relatividades que compõem o espaço
Discrepâncias múltiplas do existir e ser,
Tendo cada corpo o seu próprio compasso
E o descompasso do outro para entender.
Se para uns é apenas mais um pouco
E para outros tudo é demais, até infinito...
Em parâmetros entre o normal e o louco
Negando todo o questionamento aflito.
E se toda a ótica da existência fosse relativa
Tudo seria composto de absolutamente nada,
Sequer haveria a alma humana intuitiva
E a descida poderia ser vista como escalada.
Ciências, religiões malditas e a vã filosofia
Tudo nestes confusos e discutíveis contextos,
Se para uns são muletas ou meio de vida
Para outros são meros irreais pretextos.
Relatividades que compõem o espaço
Discrepâncias múltiplas do existir e ser,
Muito além do extremo humano cansaço
Na existência que pensamos viver.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
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