Agora nada adianta dizer
Tua voz me cortará como faca
Eu que não tenho nada mais à fazer
Já vivi o bastante p'ra nada.
Você tão saudosa do futuro
Saudoso eu , vidas passadas
Eu aqui recluso e obscuro
Para suas respostas caladas.
E o abismo que nos separa
Fosse ele ideológico ou não
Esta loucura compartilhada
Retalhando nossa inútil razão.
Agora nada adianta dizer
Tua voz trêmula e embargada
Eis a questão : Ser ou não ser
Eu sei que nunca fui nada.
sábado, 22 de março de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário